O travesseiro pelo avesso
Banhado pelo pranto noturno
Diurno
Taciturno
Profundo.
De um estado ébrio ao fúnebre
Do verde ao encarnado
Desencarnado
Desvanecido.
Passo após passo
Ossos recuantes
Agonia de um destino errante
Que luta pela cobiça
Da tua aurora, o resgate.
Fixando-me ,ainda
Na fuga dessa dor rasgante
Pela troca dessa criatura que se finda
a cada bater sonoro desse enlouquecedor relógio ,
em um ser que pelos teus batimentos ,
Espera
E nada mais.