quarta-feira, 22 de junho de 2011


Nunca mais a loucura de versar
Detesto o olho que me despe
O ouvido  que me procura
A mão que tecia vocábulos.

Não mais palavrear...

Que encantos?Para que canto?
Então... Desencanto!
Como chorar isto que sinto?
De mim ela
Usou
Delineou
Cuspiu
Usurpou.

Agora só dissabor, pranto, desamor
O que me resta?
Se é tua a alma minha.
Alma que cochila
Em túmulo profundo
Escarrando e gargalhando
Tudo que foi amor e entulho.


3 comentários:

  1. Cuidado para não dormir co Alvarez de Azevedo, e ele morreu e ainda leva muita gente junto, rs.

    ResponderExcluir
  2. Rapaz,mais fácil é eu dormir com Cecília e acordar com Florbela...

    ResponderExcluir
  3. AQUI ESTOU, SEGUIREI NÃO TEU PÉS MAS TODA TUA SAPIÊNCIA,UMA AMIZADE SINCERA E POEMAS DE NUVENS.
    EU DEMORO MAS CHEGO!

    ResponderExcluir