domingo, 21 de agosto de 2011

OMNIA VINCIT AMOR



O travesseiro pelo avesso
Banhado pelo pranto noturno
Diurno
Taciturno
Profundo.
De um estado ébrio ao fúnebre
Do verde ao encarnado
Desencarnado
Desvanecido.
Passo após passo
Ossos recuantes
Agonia de  um destino errante
Que luta pela cobiça
Da tua aurora, o resgate.
Fixando-me ,ainda
Na fuga dessa dor rasgante
Pela troca dessa criatura que  se finda
a cada bater sonoro desse enlouquecedor  relógio ,
em um ser que pelos teus batimentos ,
Espera 
 E nada mais.

4 comentários:

  1. Esperar, nada mais.
    Nutrir-se dessa espera,
    alimentando a carne de vida,
    transferindo pessoa sua
    à próxima também sua. Chave.
    Liberdade do desespero antigo,
    limites postos à força do amor,
    felicidade que anuncia novo nome,
    filho que cria, troféu da dor, alegria!

    Amei demais demais demais sua poesia, por isso lhe dei essa acima com o que interpretei da sua! Parabéns por tudo de bom! Abraços!
    Edu Lazaro

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  2. LIndo demais mesmo... quantas vezes me senti assim rs
    Parabéns!
    Bjosss ;)

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