O etílico em meu sangue
Permite o despertar.~
Sacode esse adormecer
Que em mim parece não se conter.
E então num desabrochar desconhecido
O eu que não me pertence,
Mas que nascera de mim
Rebenta e me escancara...
Tornando aquele transitório tempo de outrora
Em infindável e sangrenta chaga.
E este hipnotizar
Não me concede com plena lucidez
Vomitar o que o poema me permite dizer
O indizível se traduz nesse ínfimo ser
Que descontinuará assim que a antemanhã chegar.
Abandonando essa condição de langorosa entrega
Do eterno sentir pela tua bruta ausência.
Dany Forcioni
A solução parece quase irremediável.
ResponderExcluiruma foto do meu outro eu!
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